Notícias e curiosidades

 

 

Os arrastões de Tom Zé em sua lenta luta

 

É impressionante o livro autobiográfico de Tom Zé, Tropicalista Lenta Luta. Sua personalidade contamina todos os caracteres do livro. Caracteres em suas várias acepções.

Esperava algo caudaloso, não tão maçante como o Verdades Tropicais de Caetano, mas falastrão tanto quanto.
O diapasão, porém é outro. Estamos diante de um tímido com uma consciência exacerbada e pungente de seus processos existenciais e criativos. Um tímido que sabe da imprecisão e do poder que as palavras possuem.

A trajetória de Tom Zé revela-se acima dos preços e picuinhas cobrados em sua avessa militância no Tropicalismo, e se afirma com toda a sua dignidade.
Como ele mesmo diz, foi sepultado na divisão do espólio do Tropicalismo sendo desenterrado pelo canto do salmo de David. O Byrne. Levanta-se rindo e agradecido do túmulo, mas com sua dignidade intacta. A capa do livro é muito feliz como síntese deste processo.

Sua narrativa, embora recupere desde a infância em Irará até os Festivais heróicos, não é linear nem óbvia. Contorce-se em volteios estilísticos: Panis et Serpentes. Sua estória é contada usando imagens de tantas outras. As Mil e Uma Noites de Irará.

Aquelas noites, como sinos de Combray martelando de novo meus
ouvidos, são mais um argumento para eu preferir atuar sobre o conhe-
cimento e o mundo com o método dos analfabetos de Euclides da Cunha.

É extraordinário o que a nossa MPB fomentou e fomenta de cultura em seus melhores representantes. Como é possível que alguém saído do sertão ressequido possa reverberar, conscientemente, em sua fala e obra autores como Bach, Stravinsky, Proust, Conrad, Stockhausen, Guimarães Rosa, João Gilberto, Kafka, Schoenberg, Charles Ives, Max Planck, Koellreutter, Jaa Torrano, Arnault Daniel, Ravel, Shelley, Browning, etc. É um milagre. Milagres de Irará.

A primeira e segunda parte do livro, que conta à estória de sua lenta luta, é curta. Vai da página 13 a 77. Além da vivência em Irará, a Universidade da Bahia. A semeadura e a fertilização da idéias. A experiência num projeto quase utópico para os padrões brasileiros da época: um país miserável e analfabeto monta um curso de música e convida grandes mestres da Europa para dar aulas.

O flautista e professor Koellreutter vem dirigir o curso e chega como um Euclides da Cunha ao Sertão, descobrindo e compreendendo generosamente o sertanejo. Uma experiência maravilhosa e riquíssima pro menino que veio estudar em Salvador e passou em primeiro lugar no vestibular.

O rapaz estuda com afinco neste celeiro de experimentação que se tornou a Universidade da Bahia na época do lendário reitor Edgar Santos e todos agradecemos por isso. Suas músicas improváveis são sínteses de toda esta experiência teórico-prático-existencial.

A forma como conta, na parte II, como foi levado para uma esquina longe da Tonalidade e seu romance com a Harmonia Funcional é de uma brilhante felicidade. Um obstinato (me perdoem o neologismo) em luta com a proprietária das tensões. Não era música não, era sua própria vida que estava sendo traçada.

O livro é acrescido de textos de Tom Zé feitos para a imprensa e para ocasiões especiais. São textos curtos e divertidos que vão desde Jorge Amado, passando por João Gilberto, Torquato Neto, até ao presidente Lula.

O livro também traz todas as letras do compositor, sua discografia completa, biografia musical e uma entrevista muito saborosa feita pelo editor e crítico de música Arthur Nestrovski e pelo compositor e professor de Lingüística Luiz Tatit.

A entrevista é a cereja no bolo. Tom Zé, que é um contador de estórias maravilhoso, se põe à vontade diante de interlocutores tão sensíveis a sua obra.
As observações agudas de Tatit sobre como Tom recria a tropicália em outras bases, com sua necessidade de superar ‘deficiências atávicas’, são esclarecedoras.

Quando nasceu, um anjo torto disse: vai Zé! Ser gauche na vida. Mas por favor, em algum momento ressuscite e dê o tom.

Tom Zé é um forte, antes de tudo. Um sobrevivente comprometido com o futuro. O passado já era. E como diz a canção: Farewell, farewell, para o Irará irei.
Fonte site: www.otoque.com.br
 

 

 

 

 

 

 

            Copacabana

(Samba Canção)
 
(1947)
 

Música e Letra :João de Barro (Carlos Alberto Ferreira Braga - Braguinha)

 e Alberto Ribeiro.

Interpretação Dick Farney

 
 
O cineasta americano Wallace Downey, que produziu alguns filmes no Brasil, nos anos 30 e 40, encomendou a João de Barro e Alberto Ribeiro uma canção que pudesse identificar musicalmente um night-club de Nova Yorque, cujo título era "Copacabana" em homenagem à famosa praia carioca. Os compositores desenvolveram "Copacabana" em forma de samba-canção, suave e romântico; mas como o assunto do night-club não foi à frente, a composição permaneceu inédita até 1946  quando João de Barro resolveu gravar a música com o cantor e pianista Dick Farney, que na época iniciava sua carreira interpretando música norte-americana. "Por esse motivo não foi fácil convencer Dick Farney a cantar em português", relembrou João de Barro, o Braguinha. Resistindo aos apelos do amigo, Dick argumentava: "Mas eu não sei cantar samba, Braguinha!" Por fim, para agradar ao compositor que também era diretor da gravadora, Dick acabou gravando "Copacabana" e "Barqueiro do São Francisco" de Alcir Pires Vermelho e Alberto Ribeiro, em 78 rpm, num arranjo diferenciado do maestro Radamés Gnattali, que causou grande celeuma na época, chegando mesmo a haver comentários como o do grande flautista Benedito Lacerda: "Bonitinho mas não é samba".
"Copacabana" com essa gravação constituiu-se num enorme sucesso de público tendo permanecido nas paradas de sucesso das rádios, muito em moda na época, sempre disputando os primeiros lugares, desde setembro de 1946 até final de 1947.
"Copacabana" teve mais de oitenta regravações entre as quais as de Jorge Veiga, Albertinho Fortuna, Severino Araújo e orquestra, Fafá Lemos e orquestra, Lucio Alves, Tito Madi, Maysa, Altemr Dutra, Nana Caymmi, Bing Crosby, Buddy Castel, Roberto Inglêz e sua orquestra e muitos outros no Brasil e no exterior.
João de Barro, o Braguinha, nasceu no Rio de Janeiro em 23/03/1907, filho do diretor da fábrica de tecidos Confiança; teve uma infância feliz típica de classe média; ainda aluno do Colégio Batista, apaixonu-se por música e formou um conjunto musical com Henrique Brito, Álvaro de Miranda Ribeiro e Almirante ( Henrique Foréis) que viria a ser seu cunhado, casando-se com sua irmã Ilka; esse conjunto chamou-se Flor do Tempo; algum tempo depois com a inclusão do jovem Noel Rosa no conjunto, este teve seu nome mudado para "Bando de Tangarás"; nessa ocasião, Braguinha que cursava arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, adotou o pseudônimo de João de Barro, justamente um pássaro arquiteto, porque seu pai não gostou de ver o nome da família envolvido na música popular, mal vista na época.
Braguinha foi um dos compositores mais profícuos da MPB com mais de 400 títulos entre composições integrais (letra e música), com diversos parceiros, versões e músicas infantis; sua primeira composição foi aos 16 anos "Vestidinho encarnado", letra e música; entre as mais famosas estão "Carinhoso" com Pixinguinha, "Pastorinhas" com Noel Rosa, "Deixa a lua sossegada" com Alberto Ribeiro, "Cantoras do Rádio" com Lamartine Babo, "Touradas em Madrid" com Alberto Ribeiro, "Chiquita Bacana", "Luzes da Ribalta" letra da música de Charles Chaplin. Foi também ativo participante do cinema brasileiro como roteirista, autor de músicas e dublador dos desenhos infantis de Walt Disney.

Dárcio Fragoso

Copacabana
(1947)
 
 
Existem  praias tão lindas cheias de luz...
Nenhuma tem o encanto que tu possuis
Tuas areias...
Teu céu tão lindo...
Tuas sereias
Sempre sorrindo...
 
Copacabana, princesinha do mar,
Pelas manhãs tu és a vida a cantar...
E, à tardinha, o sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente...
 
Copacabana, o mar eterno cantor
Ao te beijar, ficou perdido de amor
E hoje vivo a murmurar
Só a ti,Copacabana, eu hei de amar
 
Música: Copacabana
Autoria : João de Barro e Alberto Ribeiro
Interpretação: Dick Farney
 
 Pesquisas e História por Dárcio Fragoso
Plano de Fundo: Praia de Copacabana -Rio de Janeiro-Brasil
por Nina
Projeto, Edição e Formatação por Marilene Laurelli Cypriano

 

 

 

SEMANA DA PÁTRIA - BRASIL 189 ANOS DE INDEPENDÊNCIA

 

A administração pública municipal de Barra do Garças realizará o momento cívico durante toda a semana da pátria, com a participação das escolas municipais e estaduais em frete o paço publico da Prefeitura Municial com asteamento dos pavilhões municipal, estadual e nacional. Com a participação da Banda Municipal Ofélia Dondo na execução dos Hinos Nacional Brasileiro e da Independência do Brasil.

1º de setembro, dia que começam as comemorações da Semana da Pátria que tem seu apogeu no dia 7 de setembro, data que comemoramos a Independência do Brasil.
É uma ocasião propícia para se falar sobre Cidadania. Como podemos exercer nossa cidadania?
Conhecendo nossos direitos e deveres, participando da vida política do nosso país, respeitando as pessoas e suas distintas culturas, cuidando do meio ambiente, abandonando preconceitos e fundamentalismos... Todas essas atitudes fazem com que nos tornemos cidadãos de verdade, pessoas merecedoras de respeito, afinal "Pátria é vida com dignidade".
O ano de 2012 será muito importante na vida política do país, as eleições municipais e estadual, por isso nunca é demais lembrar da importância do seu voto consciente.
Eleger pessoas dignas, com certeza trará um futuro melhor para nossa nação, hoje palco de tantas injustiças e desrespeitos.

Veja agora como foi a história da nossa "Independência":

Denomina-se Independência do Brasil o processo que culminou com a emancipação política do nosso país do reino de Portugal, no início do século XIX.
Oficialmente, a data adotada é 7 de setembro de 1822, quando ocorreu o episódio do chamado Grito do Ipiranga. Segundo a história oficial, esse fato aconteceu às margens do riacho Ipiranga em São Paulo, o Príncipe Regente D. Pedro, bradou perante a sua comitiva: Independência ou Morte!.

A moderna historiografia da História do Brasil, afirma que o início do processo de independência se deu com à chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no contexto da Guerra Peninsular, a partir de 1808, quando a Corte Portuguesa transferiu-se para o Brasil, fugindo das tropas de Napoleão Bonaparte. O regente Dom João VI abriu os portos do país, permitiu o funcionamento de fábricas e fundou o Banco do Brasil. O país tornou-se, em 1815, Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Em 1818, Dom João VI foi coroado rei.
Três anos depois voltou para Portugal, deixando seu filho mais velho, Dom Pedro, como regente no Brasil.

A Independência do Brasil marca o fim do domínio português sobre o Brasil: a conquista da nossa autonomia.
D. Pedro, o então principe regente, recebeu uma carta da Corte de Lisboa exigindo sua volta para Portugal. Por muito tempo os portugueses insistiam pois queriam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impediria essa façanha.
Dom Pedro não concordava com a atitude de Portugal e assim que recebeu a carta respondeu: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico". Esse pronunciamento ficou caracterizado como o Dia do Fico e foi realizado em 9 de janeiro de 1822.

Depois do dia do Fico, D. Pedro começou a tomar providências para que a Independência de fato acontecesse.
D. Pedro Convocou Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino e determinou que nenhuma Lei de Portugal seria colocada em vigor no Brasil. Além do mais, o povo também lutava por Independência.
Após várias medidas, D. Pedro viaja para Minas e São Paulo, acalmando a sociedade que estava preocupada com os novos acontecimentos que poderiam causar alguma instabilidade social. Durante esta viagem, recebe nova carta que anula a Assembléia e exige a volta imediata do príncipe.

Ao receber essas notícias, D. Pedro estava indo para são Paulo e estava próximo as margens do Ipiranga. Após ler as notícias, levantou a espada e gritou: Independência ou Morte!. Esta data, 7 de setembro de 1822, ficou marcada como a Independência do Brasil.
No mês de dezembro do mesmo ano, D. Pedro foi declarado Imperador do Brasil livre.


Portugal, para reconhecer o Brasil como país independente e não mais como sua ex-colônia, exigiu um pagamento de 2 milhões de libras. Como o Brasil não tinha este dinheiro, D. Pedro decide pedir um empréstimo para a Inglaterra.
Os primeiros países que reconheceram o Brasil como um país independente foram os Estados Unidos e o México.
Apesar de tanta luta e movimentação, a Independência do Brasil não trouxe grandes mudanças sociais. O povo mais pobre continuou pobre e nem sequer entendeu o que significava estar livre de Portugal. A escravidão se manteve, os grandes fazendeiros continuaram com suas terras e cada vez mais ricos. Enfim, a libertação foi somente no papel.

Novidades

Tocata 4ª feira dia 1º de Fevereiro 2012

29/01/2012 23:27
Tocata na inauguração da Casa Mª. Madalena no Setor Dermat às 08:30 da manhã Uniforme: Camisa Branca, calça preta, gravata vermelha.  

Retorno das Férias

25/01/2012 12:06
Dia 18/01/2012 Retorno das Férias Dia 28/01/2012 Ensaio Normal às 14:00hs

Tocata dia 12/12/2011

27/11/2011 16:27
Inauguração Creche Municipal Próximo à Escola Municipal Jardim Nova Barra                      Dia 12/12/2011  -  às 19:00hs - (2ª Feira) Mesmo uniforme anterior.

Tocata dia 10/12/2011

27/11/2011 16:01
Inauguração Instituto de Nefrologia - ao lado da Unimed Dia 10/12/2011 - às 09:00 hs (sábado) Uniforme: Calça preta, camisa branca e gravata vermelha.

TOCATA DIA 04/11/2011

28/10/2011 16:06
Tocata de Inauguração da Justiça Federal Dia 04/11/2011 às 17:00hs  Uniforme Tradicional com Acessório vermelho.

Tocata em Torixoréu MT

28/08/2011 10:48
Dia 03/09 Alvorada festiva de abertura da festa dos Filhos Ausentes de Torixoréu MT. Saída de B.Garças às 03:45hs para alvorada às 05:30hs em Torixoréu. Calça Jeans e Camiseta da Banda.

Semana da Pátria 2011

28/08/2011 10:43
Dia 1º de setembro inicia-se a Semana da Pátria com momento cívico até dia 7 às 08:00hs na Prefeitura Municipal de B.Garças com asteamento das Bandeiras.